Minha Mãe

Teka para muitos, Terezinha Cordeiro é para poucos, somente quando o assunto é sério, e MÃE só para mim.

Minha mãe é uma leoa, uma gigante que mede apenas 1.59. Sua baixa estatura não a caracteriza uma mulher frágil, muito pelo contrário. Minha mãe é uma mulher forte como aço, que arrancou com coragem e audácia os espinhos da vida.

Minha mãe é uma camaleoa de finos traços, um ser que se encontra em eterna construção. Uma libriana que encontra no equilíbrio sua razão para viver, sua plenitude.

Uma mulher intensa em tudo aquilo que faz, é teimosa, irrequieta e que busque no divino a razão de sua existência.

Muitas vezes vejo minha mãe como uma mulher que não demonstra sua fragilidade em seus gestos, uma mulher forte e destemida, como a vida lhe ensinou, outras a vejo como uma menina apaixonada que ainda sonha com o grande amor.

Sempre admirei sua coragem destemida, em ter me criado sozinha com todas as limitações financeiras, de ter enfrentado a vida com a cara e coragem.

Outro dia eu li que a figura da mãe, influência na personalidade dos filhos, no meu caso que cresci sem a presença de meu pai, essa influência é ainda maior, em relação a minha mãe.

Todos os valores que eu tenho na minha vida, eu devo a minha mãe. O homem que me tornei hoje é o espelho de minha mãe.

Por tanto, quando eu tiver a oportunidade de ser pai, quero transmitir para o meu rebento, todos os valores que aprendi com a minha mãe.

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Desejo a todos os meus leitores, um feliz dia das mães, um dia especial para a pessoa mais importante de nossas vidas, e que merece não só um dia, mas todos dedicados a sua existência tão significativa em nossas vidas!!

A Passionalidade do Torcedor

É totalmente lamentável, comentários de alguns torcedores do Corinthians, dizendo que não aceitam perder o jogo contra o Flamengo e ser eliminado da Copa Libertadores. Que para mim, não seria nada de outro mundo, pelo fato do time do Flamengo ser tão bom quanto o time do Corinthians.

E que dizem serem favoráveis que a torcida que estiver presente, faça pior do que foi feito em 2006, quando também o Corinthians foi eliminado da competição e muitos torcedores queriam invadir o campo para bater nos jogadores.

Infelizmente, essa não é uma exclusividade do torcedor Corintiano, na Alemanha os torcedores de um clube também tentaram fazer o mesmo, depois do rebaixamento do seu time.

Será que destruir um estádio pelo fato do seu time ter sido rebaixado, como aconteceu com o Coritiba e esse time Alemão é válido?

Será que alguém acha que invadir o campo e bater no Ronaldo ou em qualquer outro jogador, por exemplo, vai fazer com que ele marque 4 gols na outra partida?

O que mais me impressiona, é que o torcedor brasileiro que tem esse tipo de mentalidade, aceita de mão beijada o aumento de imposto, que é atribuído a alimentação, transporte, moradia, conta de luz (que só de taxa é mais de R$45) etc...

Porque os mesmo revoltados que querem invadir o campo, para bater em jogador, não vão para Brasilia, cobrar dos politicos que nos roubam e são inocentados pelo corporativismo que sempre rola entre os políticos???

Porque ninguém foi protestar contra o Sarney, Arruda e o mensalão do DEM??

Porque os mesmos torcedores revoltados, aceitam o fato de trabalharem cinco meses para pagar imposto?

Porque os mesmo aceitam os impostos que são cobrados, o preço abusivo do alcool e da gasolina???

Porque ninguém reclama quando vê a noticia, que o Honda City que é fabricado na fábrica do Sumaré – SP, e o mesmo carro é vendido no México pelo valor equivalente a R$ 25.800, basicamente o mesmo preço de um carro popular vendido em terras tupiniquins. Sendo que a grande diferença, é que na versão brasileira custa R$ 56.210 e não vem freio ABS, nem com direção hidráulica. Mas mesmo assim, ninguém demonstra revolta.

Porque ninguém foi tirar satisfação com o Kassab, pelo aumento do valor da passagem de ônibus na cidade de São Paulo.

Porque todos esses torcedores aceitam o fato de sermos o 2° país em que cobra mais imposto, mesmo não tendo direito a educação de qualidade, sem uma saúde pública, sem segurança, sem contar a má distribuição de renda que assola esse Brasil. Por qual motivo ninguém se rebela?

Agora querer bater em jogador e destruir estádio é válido, né?

O pior de tudo isso, é que muitos desses torcedores votam nulo, se eximindo de um protesto válido e assegurado pela constituição, que é o poder do voto, para decidir quem irá defender nossos interesses.

Não estou pedindo que se cometa nenhuma anarquia daqui para frente, mas sim só um pouquinho de coerência. Pois na minha opinião, a política é mais importante que o futebol, pois não é o futebol que vai pagar meu aluguel ou decidir se vou pagar mais ou menos imposto.

Jogo do Corinthians após a eliminação do Corinthians em 2006 contra os argentinos do River Plate:

Sonhei que estava grávido

Escrevo hoje pela manhã com a cara ainda inchada, o sono ainda impede que meu raciocínio seja mais veloz. Mas não poderia deixar de relatar o sonho que acabei de ter, pois era perigoso eu esquecê-lo por completo.

Sonhei que estava grávido, lembro-me que me via com uma saliente barriga de uns seis meses de gestação. Lembro-me que estava grávido de minha esposa, no sonho eu acordava já com uma barriga grande, e acordava assustado, como de fato acordei quando o sonho acabou.

Durante um breve momento em que estive nesse sonho, lembro-me dos questionamentos que fiz, e que acredito que muitas mulheres devem fazer, quando descobrem que estão grávidas.

Questionei o fato que dali para frente, não poderia ficar por cima na hora do sexo (mesmo no sonho não esqueço o sexo). Pensava também como seria minha rotina dali para frente, inclusive na rotina do meu novo emprego, em que começo semana que vem. E como iria contar tal novidade para a minha mãe e minha tia.

O meu sonho não é original, Hollywood já conseguiu tal façanha. Quando lançou em 1994 o filme ”Júnior”, protagonizado por Arnold Schwarzenegger. Onde o mesmo, cria um medicamento para facilitar a gravidez, mas como seu medicamento foi proibido, ele acaba servindo de cobaia e acaba por fim, ficando grávido de si mesmo.

Nesse filme, Arnold Schwarzenegger deixa de lado sua pose carrancuda de macho alfa, para dar lugar a um macho com sentimento materno, sentimento de doação, sentimento esse, que somente as mulheres possuem. E logicamente, a sensibilidade feminina não poderia faltar para o personagem do Arnold Schwarzenegger.

Sensibilidade, que é de fato uma característica natural das mulheres. E ao mesmo tempo, tão estranho ao tato do homem, que se perde em meio ao que sente e ao que demonstra sentir.

Os sonhos são fantásticos, e sempre tenho sonhos inusitados como esse, onde se mistura a realidade do meu dia-dia com fatos bizarros, que só poderia acontecer em um sonho mesmo.

Como esse, em que pude viver essa experiência mágica de poder gerar outro ser. Mesmo que tenha sido em sonho, foi algo que me chamou a atenção para esse lado lúdica da gravidez.

Pena que muitos homens não vivam esse mesmo momento com a mulher, muitos homens chegam a largar a mulher, quando descobrem que serão pais. Deixando a cargo da mãe, a responsabilidade toda da criação e educação da criança. E essa coragem, esse senso de responsabilidade e de maternidade, faz com que eu admire ainda mais as mulheres.

Eu sempre quis ser pai, e poder dar toda a estrutura e carinho necessário que um filho deve ter, e que infelizmente nem todo pai oferece tal oportunidade para os seus filhos.

Um dia espero ter uma esposa e ter filhos, quem sabe um dia eu tenha tal oportunidade. Mas espero que seja ela a dar a luz, pois a experiência que tive no sonho, não foi das melhores.

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Cena do filme Júnior, com Arnold Schwarzenegger: